A produção de 2009, disponível no Disney+, traz conteúdos importantes para serem lembrados no Mês da Consciência Negra.
A Princesa e o Sapo, disponível no Disney+, coloca uma princesa da Disney como destaque para o protagonismo negro. Na animação de 2009, o público conhece Tiana, uma jovem garota negra que deseja realizar seus sonhos.
Na trama, Tiana se esforça para conseguir comprar seu restaurante. Para juntar mais dinheiro, ela aceita trabalhar na festa de Charlotte, uma amiga de infância.
Sem querer, Tiana acaba usando o vestido de princesa de sua colega até que um sapo surge diante dela propondo um desafio: ele pede um beijo para Tiana a fim de que o feitiço nele aplicado seja quebrado.
As falas de Tiana são um combustível à parte para se acreditar em um futuro melhor. “Contos de fada podem se tornar realidade, você precisa fazê-los acontecer. Tudo depende de você”, afirma a personagem em um trecho do longa dirigido por Ron Clements e John Musker.
Apesar do encanto, não é apenas a magia de A Princesa e o Sapo que o colocou na história do cinema. Entenda o motivo:
Por que A Princesa e o Sapo fez história
A Princesa e o Sapo, lançado em 2009, recria um conto dos Irmãos Grimm – O Príncipe Sapo – escrito à mão em 1810. Outra adaptação importante ocorre com os protagonistas: esta é a primeira vez que a Disney apresenta uma princesa negra.
“É um legado incrível ter sido a primeira”, disse Anika Noni Rose, atriz que dubla Tiana, em entrevista para a revista norte-americana People na ocasião de sua participação no filme. “Eu sinto que, por causa da Tiana ser tão amada, as mentes das pessoas foram abertas para outras coisas”.
Rose também acredita que incluir uma criança negra no enredo de fantasia é uma oportunidade de dizer que essas pessoas existem, sim, “neste espaço de aventura e imaginação”.
“Não ser representada pode realmente atrapalhar a alegria e a evolução de uma criança. Talvez eles sejam os próximos grandes autores, os próximos grandes artistas. Talvez eles sejam os próximos grandes músicos. É muito mais difícil para aquela criança quando ela não se vê naquele espaço”, pontua Rose para a People.
A Princesa e o Sapo e a representatividade
Outros longas do estúdio – como Pocahontas (uma heroína indígena) e Mulan (que tem origem oriental) – enaltecem a representatividade, mas esta animação foi a primeira a colocar uma pessoa negra em um local de protagonismo. Resiliente, esperançosa e focada são algumas das qualidades que melhor a descrevem.
A trama de A Princesa e o Sapo também é ambientada em Nova Orleans, região localizada ao sul dos Estados Unidos conhecida por uma longa história escravocrata.
Para completar, o filme também dá boas lições sobre empreendedorismo e empoderamento feminino ao colocar Tiana como uma mulher que luta por seus sonhos. “Se você faz o seu melhor todos os dias, coisas boas virão até o seu caminho, certamente”, diz ela em um trecho do filme.
Assista a A Princesa e o Sapo no Disney+
Uma boa forma de celebrar as histórias negras é assistir aos inúmeros filmes e séries no catálogo do Disney+. Entre eles, está disponível A Princesa e o Sapo.