O trabalho dos dois foi de fundamental importância também para a consolidação do Universo Cinematográfico Marvel.
Criados em 1976 pelo artista Jack Kirby, os Eternos inauguraram um futurismo cósmico sem precedentes na Marvel Comics. E, décadas depois, coube ao escritor Neil Gaiman e ao artista John Romita Jr. retomar esse universo e fazer jus ao legado de Kirby.
Eternals (1976-1978) de Kirby consolidou o chamado Universo Marvel nas páginas de suas 19 edições, bem como abriu espaço para narrativas mais místicas de entidades cósmicas, deuses e a exploração de conceitos mais misteriosos da criação da Terra.
Em 2006, os personagens retornaram às páginas das HQs, agora em um arco criado pelo grande Neil Gaiman, autor de graphic novels como “Sandman”, em parceria com John Romita Jr.
A seguir, o #TBT da Marvel dessa semana relembra não apenas a trama, mas também a importância dessa obra tanto para o Universo Marvel Comics quanto para o Universo Cinematográfico Marvel (UCM).
Antes de tudo, quem são os Eternos?
Em 1976, Jack Kirby explorou sua curiosidade sobre a humanidade e suas mitologias. Aproveitando a exploração e os avanços científicos dos anos 1970, nasceu aquela que talvez seja uma de suas maiores ideias: os Eternos.
Na trama, um antropologista e sua filha descobrem que, em eras passadas, Deuses do Espaço conhecidos como Celestiais visitaram a Terra. Dessa visita, surgiram três espécies: os humanos, criaturas monstruosas chamadas Deviantes e seres super-poderosos chamadas Eternos.
Os Eternos estão presos em um conflito milenar com os Deviantes e, também, com seus criadores, os Celestiais. Em sua obra, Kirby apresenta alguns membros da equipe dos Eternos, incluindo Ikaris, Ajak, Sersi, Domo, Makkari, Thena e Zuras.
Como Neil Gaiman e John Romita Jr. reescreveram a história da Terra em Eternals (2006-2007)
Quase 30 anos após o lançamento da Eternals (1976) #1, o autor pop Neil Gaiman resgatou os poderosos personagens em uma série que finalmente revelou o propósito dos Eternos.
Neste novo arco de sete edições espetaculares, Gaiman, juntamente com John Romita Jr. conta como o solitário sobrevivente Ike Harris – conhecido como Ikaris – conseguiu resgatar alguns de seus irmãos.
E, também, como um Celestial, que dormia enterrado sob a Califórnia após ser punido pelos demais Deuses Espaciais, desperta, ameaçando toda a vida na Terra.
E apenas o recém-reunido grupo de Eternos pode impedir essa ameaça.
Contudo, é na edição #7 da saga que a humanidade toma conhecimento dos Celestiais. Diante desse cenário, Tony Stark convoca os Vingadores e a Eterna Sersi para lidar com a emergência.
Enquanto isso, os demais Eternos ajudam a conter a destruição: Makkari e Ikaris se unem a Ajak e Druig para conter os Deviantes, e Zuras consegue controlar a situação.
Mas mais do que uma história emocionante, Eternals (2006-2007) #7 também traz uma nova ótica aos personagens criados por Kirby, consolidando os Eternos na cultura pop tal qual os demais personagens da Marvel.
Tanto é que foi justamente essa nova visão para o grupo que trouxe temas fundidos nas histórias de outras sagas dos super-heróis da marca e, ainda, serviu de referência para o lançamento de Eternos pelo UCM em 2021.
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