A guerreira protagonista dos filmes da Disney tem sua origem em um escrito milenar do século VI
A lendária guerreira Mulan, que no Disney+ você pode encontrar em duas animações – Mulan (1998) e Mulan 2 (2004) – e também na live-action Mulan (2020) tem uma origem histórica. Ela surgiu de um poema chinês milenar: trata-se de uma balada folclórica que remonta às dinastias do Norte da China durante o século 6.
Intitulado “A Balada de Hua Mulan”, o poema conta a história de uma menina que começa a vestir-se como homem para poder se unir ao exército. Seu objetivo é ocupar o lugar que um dia foi de seu pai, já idoso.
Depois de 12 anos servindo o exército, ela retorna para sua casa com honras, e toda a pompa e circunstância dada pelo imperador. Seus pais e irmãos preparam para ela, então, um banquete de boas vindas.
Mulan troca de roupa e se prepara para a ocasião. Então, quando seus amigos soldados chegam, ficam em choque. Isso porque descobrem que lutaram ao lado de Mulan por anos, sem saber que se tratava de uma mulher.
Mulan: quais são as diferenças entre o poema e os filmes da Disney
Embora boa parte dos elementos e personagens sejam encontrados nos filmes, o poema original não trazia o dragão Mushu e nem o grilo da sorte.
Nos longas da Disney, vemos uma guerreira da dinastia Han. Entretanto, algumas licenças poéticas são usadas em relação ao poema. Um deles é a mudança da localização da Cidade Proibida e o fato da protagonista não ter nenhum irmão, enquanto na história original a guerreira chinesa tem dois.
A versão mais recente de Mulan, que estreou em 2020, nasceu do curta-metragem “China Doll”. Nele, a heroína se alista no exército imperial para evitar que seu pai seja chamado para defender o imperador do ataque dos Hunos.